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Taxas levam mais de 30% da poupança para aposentadoria

Ganhos futuros do poupador podem ser limitados por taxas de carregamento e de administração elevadas

Autor de estudo sugere que investidor se informe e troque de plano caso tarifas cobradas sejam altas

TONI SCIARRETTA DE SÃO PAULO

As taxas cobradas hoje pelos bancos na previdência privada podem consumir mais de 30% da poupança acumulada ao longo de 30 anos, segundo estudo da consultoria Keyassociados, especializada em sustentabilidade financeira e ambiental.

Uma pessoa que aplique R$ 1.000 mensais em um plano com taxa de administração de 2% e sem taxa de carregamento, que é cobrada no momento do aporte, consegue acumular R$ 694,9 mil após 30 anos contando com juros de 6% ao ano.

Se aplicar em outro fundo com taxa de administração de 4% e de carregamento também de 4%, a reserva cai 31,5% e soma R$ 475,5 mil (veja simulações acima).

"Essas taxas são as cobradas pela maioria dos bancos de varejo. O impacto é muito significativo, mas boa parte dos investidores não tem noção disso", disse Camilo Terranova, autor do estudo.

Terranova orienta que o investidor que tenha um plano com custo elevado peça a portabilidade de sua reserva a outro mais econômico.

A portabilidade permite migrar a "poupança" sem cobrança de taxas e impostos.

A boa notícia é que a maioria dos novos fundos de previdência não cobra mais a taxa de carregamento. No lugar dela, eles preferem cobrar uma taxa de saída escalonada por ano (quanto mais cedo sair, maior o custo) que penaliza o cliente que resgata antes de cinco anos. "Reduzir custos é a tendência do mercado", disse Marco Antonio Rossi, presidente da Fenaprevi (Federação Nacional de Previdência Privada).


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