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Outro lado
Setor afirma que segue regras do BC na divulgação do custo efetivo total
DE SÃO PAULOA Folha procurou as instituições financeiras citadas na pesquisa para saber em que condições o consumidor tem acesso ao CET, por que as taxas de juros divulgadas pelo BC em novembro de 2012, em alguns casos, são tão diferentes do CET -encontrado pela pesquisa- e a razão do valor total ser, muitas vezes, tão maior do que o emprestado.
O HSBC, o PanAmericano, o Itaú e o Bradesco se pronunciaram pela Febraban (Federação Brasileira de Bancos).
Em nota, a entidade afirmou que o BC mostra a taxa de juros média cobrada pelas instituições e em um determinando período. E que a taxa de juros efetiva de um contrato de empréstimo depende da análise do risco de crédito de cada operação e poderá ser diferente da taxa média divulgada pelo BC.
Disse também que os bancos cumprem a resolução do BC para a divulgação do CET.
A BV Financeira afirmou, em nota, que não teve acesso aos dados da pesquisa e não os comentaria. A empresa diz que pratica as taxas médias de mercado e que cumpre à risca a legislação em vigor e as determinações do BC.
O Santander disse que informa o CET, que as taxas do BC são sem encargos -diferentemente do CET- e que o valor financiado tem encargos e despesas e o valor pago corresponde às parcelas de amortização do valor emprestado mais juros pelo prazo.
O BB diz que fornece o CET, que o BC divulga taxas médias e que o valor da operação varia em função do IOF e prazo para pagamento da primeira parcela. O banco também afirma que não há grande diferença entre taxa e CET.
O Banrisul disse que informa o CET e que o valor dele e as taxas de juros informadas ao BC obedecem normativo da instituição. O Cacique, o IBI (Cheque e Cred), o Citibank e a Caixa não responderam até o fechamento da reportagem.