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Popularização de máquina estimula novos negócios

DE SÃO PAULO

No Brasil, a redução de preço das impressoras 3D dá origem a uma onda de novos negócios, como gráficas rápidas de objetos e sites de impressão sob demanda.

No site Imprima 3D, pela internet o usuário escolhe um dos 90 desenhos de peças disponíveis, solicita a impressão e recebe em casa.

Criada há um ano, a empresa já imprimiu mais de mil objetos, diz o gerente Vinicius Dourado. "Esperamos triplicar de tamanho neste ano."

O negócio segue o formato da americana Shapeways, que vende mais de 10 mil desenhos por mês e já imprimiu 1 milhão de objetos desde sua fundação, em 2007.

Os desenhos da Imprima 3D viram objetos no estúdio de impressão da Robtec, representante brasileira da 3DSystems, maior fabricante mundial de impressoras 3D.

Especializada no atendimento a indústrias, a Robtec passou a vender os equipamentos para consumidores finais e profissionais liberais há um ano. Mais de 120 impressoras foram vendidas desde então.

O modelo mais barato custa R$ 5.990 e pode ser parcelado em até 12 vezes.

A Cliever, de Porto Alegre, é uma das poucas fabricantes nacionais. Seu fundador, o estudante de engenharia Rodrigo Krug, desenvolveu um modelo da máquina com base em softwares e hardwares com sistemas abertos disponíveis no mercado.

O foco do negócio são clientes corporativos. A Cliever atende desde escritórios de arquitetura a grandes empresas, como Embraer.

Segundo Krug, 20% das impressoras vendidas foram empregadas na criação de novos negócios, como gráficas rápidas de objetos.

"Minha ideia inicial era vender de 2 a 3 máquinas por mês, mas já estamos produzindo de 10 a 15", diz. Até o final do ano, a produção mensal deve atingir 50 máquinas.

EDUCAÇÃO

Universidades também estão no foco das fabricantes nacionais, como a Metamáquina. Um dos modelos da empresa foi adquirido pelo curso de engenharia de produção da Poli/USP.

"Queremos que nossos

engenheiros saiam preparados para essa tecnologia", afirma o professor Eduardo Zancul.


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