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Para lucrar com Olimpíada, é preciso se preparar agora

Oportunidades envolvem diferentes setores, de alimentos a transporte

Para participar das concorrências públicas, é preciso cumprir exigências ambientais e obter certificações

FILIPE OLIVEIRA LARA STAHLBERG COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Não só os atletas precisam iniciar cedo a preparação para a Olimpíada e a Paraolimpíada do Rio de Janeiro em 2016. Empresas que querem ser fornecedoras dos jogos devem estar em dia com práticas sustentáveis para entrar em concorrências públicas.

Até 2016, serão gerados R$ 3 bilhões em compras governamentais para a realização do evento. Há demandas nas mais diferentes áreas, como alimentação, transporte e tecnologia da informação.

Para aproveitar as oportunidades, no entanto, é preciso garantir bons padrões ambientais e obter certificações de qualidade, em especial a ISO 14000, fornecida pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).

Para fazer a seleção das empresas fornecedoras e ajudar em sua capacitação, o Comitê Organizador dos jogos colocou no ar em fevereiro o site do Portal de Suprimentos (http://portaldesuprimentos.rio2016.com).

Nele, as empresas interessadas podem realizar seu pré-cadastro para análise.

O portal também divulgará as oportunidades de negócio e as atividades realizadas no Programa de Desenvolvimento de Fornecedores, previsto para começar no segundo semestre deste ano com objetivo de qualificar as empresas nacionais.

GESTÃO AMBIENTAL

Entidades empresariais podem ajudar na hora de adequar a empresa a padrões de qualidade ambiental.

O Senai-RJ, por exemplo, possui o Programa de Adequação Ambiental desde 2004. No início, o objetivo era auxiliar as indústrias do Estado a conseguir o licenciamento ambiental com as prefeituras.

Com o amadurecimento das empresas, o programa se sofisticou e passou a orientar o desenvolvimento de um sistema de gestão ambiental.

O programa tem parceria com o Sebrae, que subsidia a participação de pequenas empresas, diz Isabella Scorzelli, coordenadora do Centro de Tecnologia do Senai-RJ.

Segundo ela, no programa é feito um mapeamento de todos os impactos ambientais causados pela empresa e elaborado um plano de ação para reduzi-los.

Entre os interessados, já começam a aparecer empresas que querem participar da Olimpíada, diz a coordenadora do Senai.

A empresária Waltraud Rodrigues, 62, passou pelo programa e vislumbra a possibilidade de participar dos jogos. Sua empresa, a Metalúrgica Universal, está em atividade desde 1962 e passou pelo processo de melhoria da gestão ambiental em 2012.

Entre outros produtos, a Universal faz máquinas de café que, com capacidade para coar até 50 litros, poderão ser utilizadas no refeitório da Vila dos Atletas.

Para ela, além de estar mais preparada para participar das concorrências, outras melhoras foram percebidas na empresa, começando pela organização do espaço.

"O retorno aparece de todos os lados. A motivação dos funcionários melhorou muito, os compradores reagem bem a um processo produtivo melhor e com entregas mais rápidas."


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