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Suicídios levam lei hipotecária ao centro do debate

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O caso dos chalés de Valdemoro ilustra a situação de muitas famílias na Espanha.

Na porta de um dos chalés, Ana, garçonete desempregada, conta: "Compramos apartamento em 2007 [por R$ 500 mil]. Conseguimos pagar por três anos hipoteca de € 890 (R$ 2.300) por mês, mas depois subiu para € 1.250 (R$ 3.200) e ficou impossível de assumir."

Na Espanha, quem não consegue pagar a hipoteca deve entregar a casa ao banco para saldar seu débito. Mas, na maioria dos casos, a dívida é altíssima --o valor da casa quando comprada é bem maior que o atual.

O casal Lúcia e Felipe tentou negociar, sem sucesso: "O banco leiloou e ninguém comprou. Ficamos sem casa e com dívida". "Não pode haver casa sem gente e gente sem casa", diz Rafael Mayoral, advogado da Plataforma Afetados pela Hipoteca.

Só depois de casos de suicídio a questão dos 500 despejos executados por dia em 2012 passou à linha de frente midiática e política. A PAH obteve 1,5 milhão de assinaturas para propor no Congresso a mudança da lei hipotecária, que muitos veem como abusiva.


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