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Em meio a alerta de guerra, país sedia maratona internacional

RODOLFO LUCENA DE SÃO PAULO

Apesar da retórica do governo da Coreia do Norte, que chegou a alertar embaixadas sobre uma guerra iminente, a capital do país, Pyongyang, foi palco ontem de uma maratona com corredores vindos de 16 nações.

Em sua 26ª edição, a Mangyongdae Prize International Marathon é parte de uma celebração que dura vários dias e homenageia Kim Il-sung, o pai da pátria, que faria aniversário hoje. Além da maratona, há competições de basquete, vôlei e ciclismo.

Eram esperados cerca de 600 corredores na prova, incluindo profissionais vindos de países como Quênia, Etiópia, Zimbábue, República Tcheca e Ucrânia, segundo a agência oficial de notícias norte-coreana.

Após correr pelas ruas de Pyongyang, os atletas foram saudados no estádio que leva o nome de Kim Il-sung.

Apesar de Pyongyang já ter dito que não poderia garantir a segurança de estrangeiros, o clima na cidade ontem era calmo, ao menos na visão dos atletas.

"Eu vim no ano passado e a sensação é a de que a situação é a mesma", afirmou o maratonista Chang Chia-che, de Taiwan, que terminou a competição em 15º lugar.

Na prova feminina, a vitória foi de uma atleta da casa, Kim Mi-gyong, que também cruzou a linha de chegada em primeiro no ano passado.

A maratona norte-coreana é disputada desde 1981. Em 1984, passou a incluir a competição feminina. Sofreu várias interrupções nos anos 1980 e 1990, por isso está apenas na 26ª edição. Desde 2000, aceita inscrições de atletas estrangeiros.


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