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Brasil reconhece vitória de Maduro na Venezuela

DE BRASÍLIA DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O governo brasileiro considerou ontem legítimo o resultado da eleição venezuelana, que apontou Nicolás Maduro como o novo presidente do país no domingo.

Segundo a Presidência, Dilma Rousseff conversou com Nicolás Maduro pelo telefone e "manifestou sua satisfação com o clima de normalidade da votação".

O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, disse ontem que o Brasil apoia as declarações da missão de acompanhamento eleitoral da Unasul (União das Nações Sul-Americanas), que afirmou ser necessário respeitar o resultado anunciado pelo Conselho Nacional Eleitoral venezuelano.

"O conselho, quando dá um resultado eleitoral, é porque considera que os resultados são irreversíveis", afirmou Patriota após encontro com o chanceler da Venezuela, Luis Fernando Carreira Castro, em Brasília.

Patriota afirmou que a posição da Unasul, organização composta pelos 12 países da América do Sul, será seguida pelo Mercosul, que emitirá em breve um comunicado na mesma linha.

Já EUA, França, Reino Unido e Espanha evitaram parabenizar o herdeiro político de Hugo Chávez, mostrando cautela quanto ao reconhecimento dele como vencedor.

O porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, disse que a recontagem de votos era um "passo importante, prudente e necessário para assegurar que todos os venezuelanos tenham confiança nos resultados eleitorais".

O secretário-geral da OEA (Organização dos Estados Americanos), José Miguel Insulza, também defendeu a recontagem e colocou à disposição da Venezuela uma equipe de especialistas eleitorais.

RECONHECIMENTO

Cristina Kirchner, presidente da Argentina, foi a primeira a felicitar o presidente interino pela vitória, em mensagem no microblog Twitter.

Por sua vez, Raúl Castro, ditador cubano, qualificou a vitória de Maduro como a continuidade da Revolução Bolivariana. Evo Morales, presidente da Bolívia, disse que o resultado eleitoral mostrou que o povo venezuelano se posiciona contra o imperialismo e o capitalismo.

Também reconheceram a vitória de Maduro Rússia, China, Equador, Chile, Colômbia, Nicarágua, México, El Salvador, entre outros.


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