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Cartas com veneno são enviadas a autoridades

Teste aponta ricina em envelopes mandados a Obama e senadores

Prédios do Congresso e tribunal em Boston são esvaziados; FBI confirma a prisão de um suspeito dos crimes

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Dois dias depois do atentado na maratona de Boston, as autoridades dos EUA interceptaram uma carta dirigida ao presidente Barack Obama que, segundo testes preliminares, continha ricina, substância altamente tóxica.

O veneno é, aparentemente, o mesmo encontrado em um envelope endereçado ao senador republicano Roger Wicker, do Mississippi, e interceptado anteontem antes que chegasse ao Congresso.

Em comunicado, o porta-voz do Serviço Secreto dos EUA, Edwin Donovan, afirmou que o local onde a carta para Obama foi interceptada é distante da Casa Branca.

No fim do dia, o FBI (polícia federal americana) confirmou a prisão de um homem, identificado como Paul Kevin Curtis, 45, da cidade de Corinth, no Mississippi, sob suspeita de mandar as cartas.

Embora o FBI tenha se apressado em dizer que não há indício de conexão entre os envelopes e as bombas na maratona, as circunstâncias lembram os ataques com antraz que, em 2001, foram registrados logo depois dos atentados do 11 de Setembro.

Na época, cinco pessoas morreram e 17 ficaram doentes após receber cartas com a bactéria. Investigação do governo apontou como único suspeito no caso o cientista do Exército americano Bruce Ivins, que se matou em 2008.

O FBI afirmou ainda que a investigação sobre as cartas enviadas ao presidente e ao senador prossegue e que "só análise completa em laboratório credenciado pode confirmar a presença de um agente biológico como a ricina. Os testes estão sendo feitos e levam de 24 a 48 horas".

PACOTES NO CONGRESSO

Ainda ontem, partes de dois prédios do Senado americano, em Washington, foram esvaziadas depois que a polícia do Congresso encontrou três pacotes considerados suspeitos. Dois deles foram deixados nos escritórios de senadores, e outro foi encontrado no átrio do primeiro andar de um dos prédios.

Os prédios do Senado foram reabertos pouco tempo depois. O conteúdo dos pacotes não havia sido revelado até a conclusão desta edição.

Um outro senador, o democrata Carl Levin, disse também ter recebido uma "carta suspeita" em seu escritório no Estado de Michigan.

Em Boston, os funcionários de um tribunal federal também foram obrigados a sair do prédio da corte por mais de uma hora, em razão de uma ameaça de bomba.

Os rumores --depois desmentidos-- de que um suspeito do ataque à maratona teria sido identificado atraíram jornalistas e curiosos para as ruas perto do tribunal.

Alguns jornalistas estavam dentro da corte quando o sistema de som anunciou que um "código vermelho" estava em vigor. O edifício foi rapidamente esvaziado para a entrada de agentes com cães farejadores; nenhuma bomba, porém, foi encontrada.


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