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Crise faz Espanha chegar à marca de 6 milhões de desempregados

No centro de Madri, manifestantes protestaram contra o governo

BERNARDO MELLO FRANCO DE LONDRES

O número de desempregados na Espanha ultrapassou pela primeira vez a marca de 6 milhões de pessoas e chegou a 27,16% da população economicamente ativa.

Entre dezembro e março, mais 237 mil mil espanhóis ficaram sem trabalho, 6,2 milhões no total.

Na faixa até 25 anos de idade, o índice chegou a 57,2% no primeiro trimestre, com 960 mil desempregados.

Em junho de 2007, antes da crise, o desemprego na Espanha era de 7,95%, com menos de 2 milhões sem trabalho.

Ontem, centenas de manifestantes protestaram em Madri contra o governo.

A divulgação dos indicadores coincidiu com a de uma pesquisa sobre a rejeição popular à União Europeia nos maiores países do bloco --Alemanha, França, Reino Unido, Itália, Espanha e Polônia.

Realizado pelo Conselho Europeu de Relações Internacionais, o estudo mostra que os europeus estão cada vez mais descrentes com o bloco.

O pessimismo aumentou em todos os países pesquisados, mas os dados mais expressivos vêm justamente da Espanha. Lá, 23% das pessoas não confiavam na UE como instituição em 2007. No fim do ano passado, o número saltou para 72%.

Os espanhóis culpam a UE pelas medidas de ajuste adotadas pelo país, que não consegue sair da recessão.

Em Portugal, onde o cenário é semelhante, veteranos da Revolução dos Cravos se recusaram ontem a participar das comemorações do 25 de Abril, data do fim da ditadura salazarista, em 1974.

Numa rara boa notícia no bloco, o Reino Unido anunciou ontem um crescimento do PIB de 0,3% no primeiro trimestre.


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