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Governo espanhol reduz meta de crescimento para 2013

País também aumentou a previsão de deficit público; número de desempregados deve fechar ano em 27,1%

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O governo da Espanha reduziu ontem sua meta de crescimento e aumentou a previsão de deficit público para este ano. A revisão acontece após sinais de enfraquecimento na geração de empregos e da atividade econômica no país.

Para 2013, o país ibérico agora espera uma queda de 1,3% do PIB (Produto Interno Bruto), maior que o 0,5% da previsão anterior. A redução está dentro da margem de queda esperada pelo FMI (Fundo Monetário Internacional), que previa uma queda de 1% a 1,5%.

Nos próximos anos, o país voltaria a crescer, sendo 0,5% em 2014, 0,9% em 2015 e 1,3% em 2016. A alta seria retomada após seis anos de forte recessão, em especial causada pelo aumento da dívida pública no país e pelo corte de gastos do governo.

Outro número alterado foi o do deficit público, cuja meta para 2013 era de 4,5% e passou para 6,3% do PIB. O piso estimado pelo governo espanhol para o fim deste ano era o que a União Europeia e o BCE (Banco Central Europeu) esperavam que fosse alcançado em 2012.

Com isso, o país só chegaria em 2016 à exigência da União Europeia de manter o deficit público abaixo de 3%. No ano que vem, a expectativa é de 5,5%, enquanto em 2015 são calculados 4,1%.

Inicialmente, as autoridades europeias haviam estimado como prazo final para alcançar a meta de deficit orçamentário o ano de 2014.

DESEMPREGO

A maior preocupação econômica das autoridades espanholas, o desemprego, deverá subir esse ano, segundo o governo espanhol, para 27,1% na média anual. O índice já foi alcançado em março, quando o país superou os 6 milhões de desempregados.

No ano que vem, espera-se queda para 26,1% e pequena redução para 2015, atingindo 25,8%. As previsões econômicas serão enviadas pelo ministro da Economia, Luis de Guindos, às autoridades econômicas europeias. Madri espera que, com isso, seja possível uma renegociação das metas do ajuste fiscal.

A Espanha tem o maior índice de desemprego da zona do euro e é um dos países que já recorreram ao socorro financeiro internacional para lidar com a crise.


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