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Membros sabem me diferenciar do país, diz Azevêdo

DE SÃO PAULO

O embaixador Roberto Azevêdo defende que a posição do Brasil em relação aos desenvolvidos não será um entrave a um eventual mandato na OMC, já que os membros do organismo têm "perfeita capacidade de distinguir entre o país e o candidato".

Para ele, não há desconfiança dos países ricos em relação ao seu nome. "Haveria se fosse uma candidatura do governo brasileiro, mas não é -- é do profissional Roberto Azevêdo, e é isso que está em jogo", disse o embaixador à Folha.

"Trabalho com esse pessoal [representantes de outros países] há décadas, conheço eles de outras encarnações, não tem área do nosso relacionamento que seja uma incógnita."

Durante a campanha, Azevêdo tentou se descolar da imagem protecionista do Brasil e enfatizou a necessidade de a OMC ter um diretor "imparcial".

Como representante dos países em desenvolvimento, Azevêdo teria, teoricamente, uma vantagem sobre Blanco: cerca de três quartos dos 158 votos da OMC pertencem ao bloco.

O brasileiro não fala quantos países garantiram seu apoio, mas sugere ter maioria. "Se não fosse mais da metade dos votos, já estaria desesperado." As consultas, sigilosas, serão realizadas até terça-feira. O anúncio formal deve ocorrer na quarta-feira. O mandato é de quatro anos. (IF)


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