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Análise

Israel mira Irã e Hizbollah nos ataques a regime de Bashar Assad

JODI RUDOREN ISABEL KERSHNER DO "NEW YORK TIMES", EM JERUSALÉM

Os dois ataques aéreos contra Damasco atribuídos a Israel parecem se relacionar mais à grande batalha clandestina do país contra o Irã e o Hizbollah do que à sangrenta guerra civil síria.

A despeito da preocupação cada vez mais intensa quanto ao futuro da Síria, os líderes políticos e militares de Israel insistem firmemente em que não têm interesse em se envolver no conflito travado no país vizinho.

Mas os ataques contra arsenais e instalações militares sublinham a determinação de prevenir que armas avançadas caiam nas mãos do Hizbollah, a milícia xiita libanesa alinhada com o Irã.

Analistas dizem não considerar os ataques aéreos como a criação de uma nova frente de guerra, ou como tentativa de oferecer apoio aos sírios que se rebelaram contra o governo Assad.

Em lugar disso, os ataques parecem ser entendidos como uma extensão da já longa "guerra clandestina" contra o Irã e o Hizbollah, uma sucessão de ataques e assassinatos de represália que já dura décadas.

A milícia libanesa, que Israel enfrentou em 2006, é um inimigo muito mais significativo que Assad.

Com a perda parcial de controle de Assad sobre a Síria, no ano passado, surgiram temores cada vez mais fortes de que o dirigente sírio passe a depender cada vez mais do Irã e do Hizbollah, e que venha a controlar cada vez menos território, com o restante da Síria caindo sob o controle de jihadistas e outros grupos que Israel tem menos confiança em conter.


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