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Análise

Terror, economia e apagões são os desafios do futuro líder

VICTOR MALLET DO "FINANCIAL TIMES", EM LAHORE

Quem quer que vença a eleição no Paquistão terá de enfrentar não só o desafio do terrorismo islâmico do Taleban, mas também uma economia paralisada pela falta de luz elétrica e por uma crise iminente no balanço de pagamentos.

Cortes de energia de até 20 horas por dia em algumas cidades custam ao Paquistão de 3% a 4% de seu Produto Interno Bruto (PIB) ao ano, dizem os economistas.

O governo do Partido Popular é considerado por muitos eleitores e líderes empresariais como especialmente corrupto e ineficiente, mesmo para o lastimável padrão administrativo que o Paquistão estabeleceu desde que se separou da Índia, em 1947.

Além dos apagões, o governo deixou o país desesperado por um novo pacote de resgate do FMI (Fundo Monetário Internacional). Negociá-lo será uma das primeiras tarefas para a próxima gestão.

O gabinete interino, que assumiu no período eleitoral, já vinha discutindo um empréstimo entre US$ 5 bilhões e US$ 8 bilhões.

De acordo com o Banco de Desenvolvimento Asiático, as reservas cambiais líquidas do país caíram a US$ 7,9 bilhões, o equivalente a menos de dois meses de importações. Elas cairão ainda mais no mês que vem, quando o Paquistão pagar US$ 7,1 bilhões ao FMI por um empréstimo anterior.


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