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Lula defende Cristina em embate com grupo Clarín

Ex-presidente falou em evento em Buenos Aires

SYLVIA COLOMBO DE BUENOS AIRES

Em meio à guerra entre governo e Clarín, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tomou partido do governo Kirchner contra o principal grupo de mídia da Argentina, ameaçado de intervenção estatal.

"Podem vir todos os jornais, todos os canais de TV que quiserem, que não poderão negar o apoio que este governo tem", disse o brasileiro na inauguração de uma universidade sindical, ontem à noite, em Buenos Aires.

"Setores conservadores não entendem o que aconteceu no Brasil na última década, nunca entenderam o que aconteceu na Argentina entre os anos 40 e 50 e não entendem o que está acontecendo agora", discursou Lula.

O ex-presidente presenteou Cristina Kirchner com um livro sobre os últimos anos do PT no poder. A presidente disse que os kirchneristas também escrevem um livro sobre a última década--na semana que vem, completam-se dez anos da eleição de Néstor Kirchner (1950-2010), seu marido e antecessor.

Lula também fez ataques à imprensa brasileira. "Às vezes tenho a impressão de que a imprensa está exilada dentro do nosso país, está isolada. Quando nos criticam, dizem que é democracia; quando nós criticamos, dizem que estão sendo atacados."

No ato, foram lembrados Néstor e o venezuelano Hugo Chávez (1954-2013). "Do processo que nós três iniciamos no continente, só eu estou vivo", disse Lula, aplaudido.


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