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Morador escapa da tragédia por 30 metros

DA ENVIADA ESPECIAL A MOORE (EUA)

A trajetória feita pelo tornado que arrasou a cidade de Moore desenhou um rastro de destruição --e poupou quem teve a felicidade de morar a poucos metros de onde ele passou derrubando tudo.

Foi o caso de Jeremy Deer. Sua casa, com paredes de madeira, é semelhante a várias outras na sua rua.

A diferença é que a dele estava intacta, salvo alguns respingos de barro. A cerca de 30 metros, do outro lado da rua, dezenas de árvores de troncos grossos foram arrancadas pela raiz. E todas as casas haviam se convertido em uma enorme pilha de escombros.

Deer reconheceu que teve sorte, mas se queixou da dificuldade que teve de voltar mesmo com a casa em pé. "Ela está intacta, perfeita. Mas eles não me deixam entrar desde segunda-feira pela rua debaixo. Tive de dar uma volta enorme e passei escondido dos policiais", disse Deer. "Quando cheguei aqui, soube que deixaram outros vizinhos chegarem antes."

Moradores estavam sendo autorizados pela polícia a passar pelas barreiras para buscar objetos pessoais em malas e carrinhos.

A Folha foi autorizada a entrar com credencial de jornalista, mas teve de deixar o local uma hora depois, por ordem de um policial.

Para Deer, falta clareza das autoridades na hora de orientar os moradores. "Eles já trabalharam em outro tornado como esse, mas não aprenderam. Cada um diz que é perigoso estar aqui por um motivo diferente."

Um policial disse que os moradores de casas não atingidas podem ficar, "mas estão avisados do risco de acidentes elétricos e de novos ventos". (JC)


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