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Foguetes atingem áreas do Hizbullah

Ataque em Beirute, sem autor definido, pode ser retaliação de rebeldes à ação do grupo xiita no conflito sírio

Desde a semana passada, as forças de Bashar al-Assad recebem apoio de libaneses em Qusai

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Dois foguetes atingiram ontem uma loja de automóveis e um prédio residencial de Beirute, localizados em regiões da cidade tidas como bastiões do movimento xiita Hizbullah. Ninguém reivindicou a autoria dos ataques, que são vistos como um novo avanço do confronto sírio rumo ao vizinho Líbano.

Os problemas sectários do Líbano espelham os da Síria, e o Hizbullah já prometeu lutar "até o fim" pela vitória do ditador Bashar al-Assad.

Na Síria, a luta por poder entre as tropas leais ao regime e os rebeldes teve início há mais de dois anos e já matou mais de 80 mil pessoas, segundo a ONU.

Os foguetes foram lançados depois de Hassan Nasrallah, o chefe do Hizbullah, ter feito um discurso de apoio a Assad. Quatro pessoas se feriram nas explosões.

Horas depois do ataque em Beirute, um foguete foi disparado no fim da noite de ontem (horário local) a partir do sul do Líbano em direção a Israel.

A informação foi divulgada pela agência oficial de notícias libanesa que, no entanto, não informou quem realizou o disparo. Além do movimento xiita Hizbullah, milícias palestinas também operam no sul do território.

Desde a semana passada, as forças sírias apoiadas pelo Hizbullah enfrentam os rebeldes pelo controle da cidade síria de Qusair, que é considerada estratégica por sua posição geográfica, entre a capital Damasco e a costa mediterrânea, de maioria alauita. O local está em poder dos rebeldes.

Fonte ligada ao Hizbullah afirmou que as forças oficiais já tomaram 80% de Qusair.

REUNIÃO

Ontem, em Bagdá, o chanceler sírio, Walid al-Moallem, confirmou pela primeira vez que o regime aceita, "em princípio", fazer parte da negociação de paz que ocorrerá no mês que vem, em Genebra, por iniciativa dos EUA e da Rússia e com mediação da ONU.

O chanceler sírio afirmou que a conferência é tida por Assad como uma boa oportunidade de debater a crise política no país. A data, a pauta e a lista de convidados para a conferência ainda não estão confirmadas. Por isso, há de se esperar que o regime apresente condições para o envio de seus representantes.

Representantes de Washington e Moscou se reunirão hoje em Paris para debater esses detalhes. O principal assunto da reunião deve ser a renúncia de Assad, uma exigência dos países ocidentais.

No começo deste mês, em uma entrevista ao jornal argentino "Clarín", Assad afirmou que o seu futuro não será decidido em conferências internacionais, e sim pelo povo sírio, por meio de eleições.


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