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Análise

Teerã é problema maior do que Damasco para Ocidente

GIDEON RACHMAN DO "FINANCIAL TIMES"

O Irã é uma das razões para a inação ocidental na Síria.

A ansiedade quanto ao progresso iraniano em direção a uma bomba nuclear está crescendo de novo.

Algumas das pessoas que argumentam que os Estados Unidos e seus aliados podem ter de atacar as instalações nucleares iranianas alertam contra um envolvimento militar ocidental no conflito que se desenrola na Síria --que na interpretação deles seria o conflito errado.

"A Síria seria uma guerra por escolha, mas o Irã seria uma guerra por necessidade", disse um funcionário ocidental.

É possível contra-argumentar que a guerra civil na Síria representa ameaça mais significativa à estabilidade regional do que uma bomba iraniana que ainda não existe.

E mesmo alguns daqueles que levam a ameaça iraniana muito a sério argumentam que a melhor maneira de causar um revés a Teerã seria derrubar seu aliado regional --o regime de Bashar al-Assad em Damasco.

Em meio a todos esses cálculos frios, o número crescente de mortes na Síria talvez venha a ser desconsiderado. Por que começar uma guerra contra o Irã em lugar de deter a guerra na Síria?

Isso depende em parte daquilo que você considere mais importante. Para os funcionários ocidentais que adotam uma visão "realista" clássica da política externa --e Obama talvez seja um deles--, o primeiro dever da política externa é proteger o país a que servem e seus cidadãos contra ameaças externas.

Isso significa que as preocupações quanto aos jihadistas na Síria ou a bomba do Irã continuam a pesar mais que o desejo de derrubar o regime de Assad.


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