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Economia mundial crescerá só 3,1% em 2013, prevê OCDE

Em novembro, organização havia estipulado a expansão global em 3,4%; para o ano que vem, projeção caiu a 4%

EUA e Japão foram elogiados por sinais de reaquecimento, mas entidade ainda se preocupa com eurozona

SARAH O'CONNOR DO "FINANCIAL TIMES"

Sinais de que a economia dos Estados Unidos está ganhando força não foram suficientes para impedir que a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) reduzisse suas projeções quanto ao crescimento mundial.

Ontem, ela alertou que a eurozona estava destinada a ficar ainda mais para trás.

A organização previu que a economia mundial cresceria 3,1% neste ano e 4% no ano que vem. É uma perspectiva um pouco mais sombria que as projeções de novembro, que falavam em 3,4% e 4,2%, respectivamente.

Embora a OCDE tenha recebido positivamente os sinais de crescimento mais forte nos Estados Unidos e a audaciosa decisão japonesa de tentar a combater a deflação por meio de um forte relaxamento monetário, alertou que a zona do euro continuava a enfrentar problemas e previu que sua economia se contrairá em 0,6% neste ano.

A organização apelou ao Banco Central Europeu (BCE) pelas adoção de mais medidas "não convencionais", a exemplo do relaxamento quantitativo adotado pelos Estados Unidos.

"Medidas mais audaciosas para resolver a crise financeira e bancária de uma vez por todas são necessárias a fim de assegurar uma recuperação mais rápida, mais forte e mais sustentável", disse.

Sobre a política fiscal da zona do euro, a OCDE disse que o consenso quanto a conceder prazos maiores para que os países-membros atinjam suas metas de deficit nominal é bem-vindo.

A projeção é que as economias da OCDE se expandam em 1,2% neste ano e 2,3% em 2014, o que enfatiza o crescente papel das economias emergentes como fontes de crescimento mundial. Para o Brasil, a organização prevê crescimento de 2,9% neste ano e 3,5% em 2014.


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