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Militares paraguaios caçarão guerrilha após morte de fazendeiro

Presidente culpa grupo EPP pelo crime e promete combatê-los por 'terra, água e ar'

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O governo do Paraguai autorizou ontem o uso das Forças Armadas na luta contra o grupo guerrilheiro Exército do Povo Paraguaio (EPP), após o assassinato a tiros de Luis Lindstron, um conhecido fazendeiro do país.

Lindstron foi encontrado morto perto de uma de suas fazendas em Tacuatí Poty, no departamento (Estado) de San Pedro. Havia várias marcas de bala na caminhonete em que dirigia. Segundo a polícia, ele foi atingido mais de uma vez na cabeça.

Embora o EPP não tenha assumido a autoria do crime, o presidente Federico Franco já prometeu combatê-lo por "terra, água e ar" e exigiu resultados concretos.

O ministro do Interior, Carmelo Caballero, anunciou ainda a criação de uma comissão de crise para a operação em San Pedro e Concepción, principais áreas de influência do grupo.

Criado em 2008, o EPP atua como uma guerrilha rural e é conhecido por promover sequestros de fazendeiros, ataques a propriedades e a delegacias policiais.

Lindstron havia sido sequestrado pelo grupo em 2008, mas foi liberado após 40 dias em cativeiro, mediante o pagamento de resgate de US$ 300 mil. O dinheiro serviu para a sobrevivência financeira do EPP.

Sua morte aumentou a pressão sobre o governo. Pecuaristas, com forte influência econômica, já questionavam a ação da polícia para conter a guerrilha. O uso de militares, adotado também em 2008, foi criticado pela população local em razão de supostos abusos.


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