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Retrospecto de agência inclui ações polêmicas

DE SÃO PAULO

A Usaid, da qual a embaixadora Liliana Ayalde é funcionária, tem um histórico de operações controversas na América do Sul.

Criada em 1961, a agência tem como objetivo fornecer assistência internacional técnica e financeira em programas humanitários.

Ela é subordinada à Presidência dos EUA, à Secretaria de Estado e ao Conselho de Segurança Nacional, apesar de denominar que opera "livre de funções políticas e militares".

Mas no Brasil, por exemplo, a organização financiou um seminário, em 2005, sobre a reforma política realizado no Congresso Nacional, em Brasília.

O objetivo era fazer o evento coincidir com a discussão do tema no Legislativo brasileiro.

Os documentos que comprovam o envolvimento da Usaid com o seminário, obtidos pela Folha posteriormente, relatam um esforço para que a organização do evento parecesse local, e não americana.

Eles também demonstram uma preocupação dos promotores com a infidelidade partidária e com a profusão de partidos pequenos no Brasil.

EXPULSÃO

Recentemente, no último 1º de maio, a Bolívia expulsou o órgão, que operava no país desde 1964.

O presidente boliviano, Evo Morales, acusou a Usaid de conspirar contra o seu governo.

A organização ainda participou de um programa de treinamento de policiais estrangeiros em parceria com a CIA, entre os anos 60 e 70.

Em 2007, a CIA reconheceu a existência do programa e sua associação com a agência Usaid.

Não foi divulgado, porém, quais países fizeram parte do programa.

Desde os anos 70, há acusações de que os EUA treinaram forças policiais de ditaduras latino-americanas, inclusive no Brasil, algo que a CIA jamais confirmou formalmente.


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