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Presidente pediu lista de alvos para ciberataques

DE SÃO PAULO DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Barack Obama baixou uma diretiva ultrassecreta para que agentes de segurança e inteligência listassem potenciais alvos estrangeiros para ciberataques partindo dos EUA, segundo o jornal inglês "The Guardian".

O jornal afirma ter obtido o documento de 18 páginas, intitulado Diretiva Política Presidencial 20, expedido em outubro do ano passado, mas nunca publicado.

A diretiva pede que sejam identificados alvos "que possam oferecer resultados únicos e não convencionais para fazer avançar os objetivos nacionais dos EUA".

O documento afirma que o governo irá "identificar potenciais alvos de importância nacional em que as Operações Cibernéticas de Efeito Ofensivo (Oceo) possam oferecer um equilíbrio favorável entre eficácia e risco, comparada a outros instrumentos do poderio nacional", segundo o jornal inglês.

Também são considerados ciberataques do governo a alvos dentro dos EUA, mas tais operações, segundo a diretiva, não poderiam ser conduzidas sem a ordem do presidente, exceto em casos de emergência.

Devido ao pedido de acesso a dados de clientes da operadora de telefonia Verizon, a administração Obama tem sido questionada sobre suas ações de espionagem e inteligência.

As informações também vêm à tona dias depois de o "Washington Post" ter divulgado que o departamento de Defesa relatou ter tido seu sistema invadido por hackers chineses.

Os hackers tiveram acesso a desenhos de armas avançadas de guerra, como o avião de combate F-35.

A ciberespionagem é um dos temas que seriam abordados por Obama em seu encontro com o presidente chinês, Xi Jinping. Pequim nega que tenha qualquer ligação com os espiões.

REINO UNIDO

O "Guardian" ainda revelou documentos que mostram que o governo britânico vem coletando informações, secretamente, de provedores de acesso à internet, em parceria com a americana CIA.

O programa Prism teria permitido que a agência britânica tivesse acesso a dados e vídeos de usuários das companhias fora do Reino Unido, datadas desde junho de 2010.

A operação levanta questões éticas quanto ao acesso do governo a dados pessoas de milhares de usuários.


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