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Desemprego nos EUA volta ao nível de 7,6% no mês de maio

Pequena elevação da taxa se deve a um maior número de pessoas procurando vaga

DE NOVA YORK

A taxa de desemprego americana voltou ao patamar de 7,6% em maio após ter encostado em 7,5% em abril, de acordo com relatório divulgado ontem pelo Departamento do Trabalho.

Foram 175 mil vagas criadas no mês que, apesar de terem ficado um pouco acima das 169 mil esperados pelo mercado, mantiveram o ritmo morno de crescimento que tem caracterizado a retomada econômica.

A elevação na taxa, segundo o órgão, se deve ao aumento de pessoas que começaram a buscar vagas.

A força de trabalho registrou crescimento de 420 mil pessoas, indo a 155,7 milhões em maio, de acordo com o relatório.

O número de pessoas sem emprego no longo prazo, há mais de 27 semanas, permaneceu estável em 4,4 milhões.

Além deles, mais de 11 milhões de trabalhadores que gostariam de ocupar uma vaga no mercado não conseguiram encontrá-la em maio.

O número, porém, apresenta "pouca alteração ante o mês anterior", diz o órgão.

O padrão foi coerente com a retomada orientada pelo aquecimento no consumo, com 28 mil vagas adicionadas pelo varejo e 38 mil por restaurantes.

Os resultados mostram que o mercado de trabalho conseguiu manter algum fôlego, apesar dos ventos contrários das políticas de Washington desde o começo do ano, que ainda representam ameaças à economia.

Os cortes de gastos promovidos pelo Congresso em março, após um aumento de impostos a partir de janeiro, começaram a afetar os empregos no setor público.

As vagas do governo tiveram queda de 14 mil no mês passado, de acordo com o relatório divulgado ontem.

Para analistas, o atual cenário pode pesar na decisão do Fed (o banco central americano) de manter seu programa de compra de títulos para estimular a economia --hoje em US$ 85 bilhões ao mês.

A manutenção dos esforços do Fed está atrelada ao desempenho do mercado de trabalho e também da taxa de inflação. (JC)


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