Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Mundo

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Obama e Xi evitam atrito em 'guerra virtual'

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, rejeitou uma vinculação entre os ataques de hackers a instituições americanas e os monitoramentos do governo sobre dados telefônicos e virtuais de cidadãos no mundo, conforme revelações feitas pela imprensa na semana passada.

"É importante distinguir a preocupação que temos com os hackers e o roubo de propriedade intelectual das questões levantadas sobre o programa da NSA (Agência Nacional de Segurança)", afirmou.

Obama, que já havia atribuído a fontes chinesas os ataques virtuais contra alvos americanos, falou a repórteres na noite de anteontem, durante pronunciamento conjunto com o presidente da China, Xi Jinping, na Califórnia.

O líder chinês faz sua primeira visita oficial aos EUA desde que ascendeu ao poder, em março.

Questionado se a China seria a responsável pelos ataques, Xi desconversou e disse que seu país também é vítima dos hackers. Para ele, a mídia faz crer que "a questão da cibersegurança é o maior problema na relação China-EUA".

Embora tanto Obama quanto Xi tenham tentado minimizar o tema, o recente escândalo do monitoramento de telefonemas e dados de servidores virtuais pela NSA monopolizou as atenções.

A pauta inicialmente prevista para o encontro incluía a tensão entre as Coreias, movimentos militares, a crise síria e reivindicações territoriais da China no oceano Pacífico.

Os dois presidentes reforçaram o desejo de que os países ajam em conjunto para reforçar a segurança on-line no mundo. Obama se esforçou para não confrontar o colega chinês.

"Questões de segurança virtual, como furtos ou ataques de hackers, não são exclusivas à relação entre EUA e China. Muitas vezes os atores envolvidos nelas nem são estatais", disse.

Ele afirmou, ainda, que os países "podem trabalhar juntos nesse assunto". Segundo Obama, "uma China próspera, segura e pacífica é boa para o mundo e para os EUA".

Xi, por sua vez, proclamou "um novo e histórico marco inicial" na relação. Para ele, a questão que importa agora é "como nossos países podem promover a paz no mundo?".

MUDANÇA CLIMÁTICA

Ontem, no segundo dia do encontro, Obama e Xi afirmaram que seus países vão se comprometer a combater as mudanças climáticas decorrentes do aquecimento global. O objetivo específico é reduzir a emissão de gases hidrofluorcarbonetos, usados em eletrodomésticos.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página