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Pinguins se tornam novo símbolo da revolta contra o governo da Turquia

DE SÃO PAULO

Depois da "dama de vermelho" --a pesquisadora Ceyda Sungur, fotografada ao ser atingida por gás lacrimogêneo enquanto observava os protestos no parque Gezi--, a revolta contra o governo da Turquia ganhou um símbolo novo e fofinho: pinguins.

Tudo começou no primeiro dia das revoltas, quando, em vez de exibir imagens da repressão policial em Istambul, como a CNN Internacional, a CNN turca veiculou um documentário sobre pinguins, enfurecendo ativistas.

Em seguida, manifestantes começaram a usar o simpático bichinho como símbolo da autocensura da mídia do país --relutante, segundo eles, em dar notícias desfavoráveis ao premiê Recep Tayyip Erdogan.

Máscaras de pinguim e pinguins infláveis passaram a aparecer nos protestos, e cartuns sobre o assunto se espalharam pelas mídias sociais. Num deles, um pinguim no topo de um iceberg assiste aos distúrbios em Istambul enquanto um turco se distrai com o filme sobre as aves.

Em programa ao vivo na CNN turca, o ator Sermiyan Midyat tirou a camisa para exibir a camiseta que usava por baixo, com a imagem de um pinguim. A emissora também foi vítima do trote de um telespectador, que ligou para dizer que sua mãe queria ver "pinguins mais jovens".

Ontem, quatro TVs foram multadas por "prejudicar o desenvolvimento das crianças" ao mostrar os protestos. Uma delas, a Ulusal, havia cortado a transmissão de um discurso de Erdogan para exibir imagens de pinguins.


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