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Rússia reage a acusação dos EUA de que Síria usou armas químicas

Moscou diz não serem "convincentes" evidências reveladas pelos EUA de que Assad usou gás sarin

Obama deve usar cúpula do G8, na próxima semana, para conseguir apoio a uma zona de exclusão aérea no país

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

A Rússia disse ontem não serem "convincentes" as evidências, reveladas pelos EUA, de que a Síria usou armas químicas contra rebeldes.

Diante das provas que diz ter, o governo americano já anunciou que "aumentará o volume e o alcance da assistência" à oposição síria.

Uma zona de exclusão aérea estaria sendo considerada para proteger os campos de treinamento dos rebeldes sírios, segundo fontes ouvidas pela agência de notícias Reuters.

"Eu não gostaria de fazer comparações com as conhecidas investigações pelo [então] secretário de Estado [americano Colin] Powell, mas as informações e fatos apresentados não parecem convincentes", disse Yuri Ushakov, assessor de política externa do presidente russo, Vladimir Putin, sugerindo paralelo com as "provas" sobre armas de destruição em massa apresentadas pelos EUA antes da invasão ao Iraque, em 2003.

Moscou é o maior aliado do regime sírio hoje, fornecendo armas e mantendo uma base naval no país.

As declarações se dão três dias antes da cúpula do G8, na Irlanda, onde Putin e o presidente Barack Obama vão se reunir.

O americano deve usar a cúpula, na próxima semana, para conseguir apoio antes de anunciar qualquer decisão sobre uma possível zona de exclusão aérea --como a usada na Líbia em 2011.

"É uma situação fluida, então é necessário consultar os líderes do G8 sobre o tipo de apoio que vamos oferecer à oposição", disse o vice-assessor de segurança nacional de Obama, Ben Rhodes.

Segundo ele, porém, "é muito mais difícil, perigoso e custoso" colocar em prática a zona na Síria do que foi no caso da Líbia. "A zona de exclusão aérea não é uma solução milagrosa", disse o assessor. "As forças do regime e da oposição estão imbricadas, e em alguns casos, lutam casa por casa --não é um problema que possa ser resolvido do ar."

Segundo fontes do governo americano ouvidas pela CNN, os EUA pretendem enviar armas pequenas, munições e, possivelmente, armamentos antitanque aos rebeldes.

Para o Exército Livre da Síria, no entanto, esse tipo de armamento seria "insignificante". Eles querem armas pesadas para enfrentar o poderio bélico do regime.

Os EUA acusaram o regime, em carta enviada à ONU, de ter usado sarin em pelo duas batalhas em Aleppo.

Segundo a Síria, as acusações não passam de uma "caravana de mentiras".


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