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Clima em Istambul é tenso, com policiais armados por toda parte

LUCIANA DYNIEWICZ EM ISTAMBUL

Mesmo após a polícia expulsar os manifestantes da praça Taksim, em Istambul, o clima na região continuava bastante tenso ontem.

Jovens com máscaras e óculos de natação --para se protegerem de bombas de gás lacrimogêneo-- se aglomeravam em quase todas as ruas que desembocam na praça.

Grande parte permaneceu sentada no meio-fio dessas vias durante o dia. Outros tentaram seguir com os gritos de protesto contra o governo.

A praça, porém, está fechada com faixas de isolamento, protegidas por guardas.

Os policiais estão em todas as ruas, fortemente armados. A qualquer indício de movimento, avançam em direção aos manifestantes, que saem correndo. Uma recepcionista de um hotel ao lado da praça disse que agora "a situação ficou realmente perigosa".

Na noite de anteontem, quando se deu novo confronto entre policiais e ativistas, as ruas da cidade ficaram tomadas por carros e pedestres que iam em direção à Taksim.

O brasileiro Charles Lucchese, que ia jantar do lado asiático de Istambul (onde fica a praça), levou mais de uma hora e meia para atravessar a ponte do Bósforo.

"Estávamos de táxi e, de repente, vimos uma neblina. Aí meu irmão viu de longe a polícia soltando bomba de efeito moral. A janela do carro estava aberta e sentimos o gás entrar e o olho arder", diz.

Segundo Lucchese, não eram apenas estudantes que participavam do protesto. "Havia pessoas de idade e gente de terno e gravata."

Ontem, no entanto, a maioria dos que participaram da manifestação a favor do premiê era formada por famílias.


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