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Empresário quer levar ex-agente da CIA para a Islândia

Ligado ao site WikiLeaks, ele disponibilizou um avião para que norte-americano Edward Snowden deixe Hong Kong

Governo islandês ainda não confirma concessão de asilo a Snowden, que teme um eventual julgamento nos EUA

DA REUTERS

Um empresário islandês que está ligado ao site WikiLeaks disse que há um avião particular pronto para levar Edward Snowden, o ex-agente da CIA que fez revelações sobre os programas de vigilância secretos dos EUA, de Hong Kong para a Islândia.

O empresário, Olafur Vignir Sigurvinsson, afirma que a viagem ocorrerá assim que a Islândia confirmar que concederá asilo ao americano.

O islandês é diretor da DataCell, uma empresa que processa pagamentos para o WikiLeaks.

"Nós precisamos ter a confirmação do asilo e a de que ele não será extraditado para os EUA. Gostaríamos muito que ele recebesse cidadania islandesa também", disse Sigurvinsson.

O governo da Islândia não confirma se irá conceder asilo a Snowden, mas confirma a negociação.

O WikiLeaks não comentou a declaração.

O paradeiro de Snowden é desconhecido.

Snowden trabalhava para a empresa Booz Allen Hamilton, que prestava serviços à NSA (Agência de Segurança Nacional dos EUA, na sigla em inglês).

Há alguns dias, ele viajou a Hong Kong e, por meio dos jornais "Guardian", britânico, e "Washington Post", americano, revelou documentos secretos com detalhes a respeito da vasta extensão dos programas de vigilância de civis que são mantidos pelos EUA e por seus aliados.

Nos EUA, o vazamento provocou uma crise no governo do presidente Barack Obama e um debate acerca do equilíbrio entre o respeito às liberdades individuais e a segurança nacional.

O diretor da NSA, general Keith Alexander, já afirmou que o programa de vigilância que Snowden critica, chamado Prism, permitiu que o país evitasse "dúzias" de atentados terroristas.

ESPIONAGEM

Dando continuidade às denúncias feitas por Snowden, o "Guardian" informou ontem que a agência britânica GCHQ intercepta em larga escala cabos de fibra ótica que contêm dados de telefonia e internet internacionais.

De acordo com a publicação, os documentos vazados pelo técnicos em informática detalham um projeto batizado de "Tempora" que opera há cerca de 18 meses e que permite a Londres ter acesso a imensos volumes de dados durante até 30 dias.


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