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Análise

Obama decidiu redefinir política só após mortes de americanos

PETER BAKER DO "NEW YORK TIMES"

Barack Obama se converteu de candidato que criticava o que via como excessos de George W. Bush em presidente que ampliou o programa de drones do antecessor.

O assassinato de Anwar al-Awlaki --americano ligado a ataques terroristas--, que Obama autorizou em 2011, deixou muito clara a disparidade entre como via sua Presidência e aquilo que ela veio a se tornar.

O ataque matou outro americano, Samir Khan, não intencionalmente; mais tarde, o filho de 16 anos de Awlaki, igualmente americano, também foi morto por acidente.

O furor com as mortes de americanos convenceu Obama a definir critérios mais claros para os drones. A mudança na política de contraterrorismo que ele anunciou em maio levou quase dois anos para ser formulada.

Em vez de ter uso autorizado contra "ameaça significativa a interesses americanos", os ataques com drones só seriam lançados ante "ameaça contínua e iminente a pessoas dos EUA" e com "quase certeza" de evitar baixas civis.

No discurso que redefiniu os critérios, Obama falou sobre transparência sem citar a palavra "CIA" nem o fato de um drone ter matado por engano um adolescente americano. E prometeu novamente fechar Guantánamo, mas deu poucas razões que façam supor que ele terá êxito.


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