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Condenação a Berlusconi é mantida por Justiça italiana

Punido por fraude fiscal, ex-premiê de 76 anos não será preso devido à idade

Pena é definitiva, mas não inclui afastamento de cargos públicos, que voltará a juízo; político diz ter sido perseguido

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

A Suprema Corte italiana confirmou ontem a condenação do ex-premiê Silvio Berlusconi à prisão por fraude fiscal na aquisição de direitos de transmissão para seu grupo de mídia, o Mediaset.

Devido à idade avançada, porém, Berlusconi --que tem 76 anos-- não será detido e deverá cumprir prisão domiciliar ou ter a pena convertida em serviços comunitários.

É a primeira condenação definitiva (da qual não cabe recurso) do empresário e político, que responde a cerca de 30 processos na Justiça --as acusações contra ele vão de corrupção a sexo com uma prostituta menor de idade.

Após três dias de deliberações, os cinco juízes reunidos em Roma rejeitaram o recurso do ex-premiê, que já fora condenado por duas instâncias inferiores. Ele havia recebido pena de quatro anos de prisão, reduzidos a apenas um em razão de uma anistia.

Uma segunda condenação a Berlusconi, que prevê seu afastamento de cargos públicos por cinco anos, foi reenviada para a Corte de Apelações de Milão, onde será realizado um novo julgamento.

Com essa decisão, pelo menos por enquanto, Berlusconi permanecerá no Senado e na liderança de seu partido de centro-direita, o Povo da Liberdade (PDL), integrante da coalizão governista --chefiada pelo premiê Enrico Letta, do rival PD (Partido Democrático), de centro-esquerda.

Em mensagem de vídeo divulgada após o veredicto, o ex-premiê se disse totalmente inocente das acusações. Também acusou os juízes de persegui-lo por 20 anos e de fazer da Justiça um "rival antidemocrático" do Estado.

Berlusconi também prometeu refundar seu primeiro partido, o Forza Italia, mas reconheceu estar "quase no fim" da sua vida de trabalho.


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