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Israel aprova mais casas em assentamentos

Decisão ainda é preliminar, mas ocorre em meio a diálogo de paz com palestinos; próxima reunião será no dia 14

Presença de colonos israelenses nos territórios palestinos é um dos grandes entraves às negociações

DIOGO BERCITO DE JERUSALÉM

A Administração Civil de Israel aprovou anteontem um plano de construção de 878 unidades residenciais em assentamentos na Cisjordânia.

A aprovação é preliminar, e a construção depende de longo processo burocrático, incluindo a aprovação de um conselho de planejamento e do Ministério da Defesa.

A medida vem em momento delicado, em que Israel e palestinos retomaram há pouco as negociações de paz. A próxima etapa do diálogo será dia 14, em Jerusalém, seguida de encontro em Jericó (Cisjordânia), disse o Departamento de Estado dos EUA.

Após hiato diplomático, ambas as partes reiniciaram as conversas em Washington no fim de julho, após intenso esforço do secretário de Estado americano, John Kerry.

Israel é representado por Tzipi Livni, ministra da Justiça, enquanto Saeb Erekat é o negociador pelos palestinos.

A presença e a expansão dos colonos nos territórios palestinos são um dos entraves ao diálogo -- em 2010, foi esse o motivo do congelamento das negociações, levando a quase três anos de pausa.

Naquele ano, a visita do vice-presidente americano Joe Biden coincidiu com o anúncio da construção de 1.600 casas em Jerusalém Oriental, disputada por israelenses e palestinos, resultando em um embaraço diplomático para Israel.

De acordo com o jornal israelense "Haaretz", a discussão sobre planos de expansão havia sido postergada após o anúncio. O tema, porém, voltou à tona.

As unidades residenciais aprovadas pela Administração Civil estão divididas em vários assentamentos, como Talmon (559 unidades) e Shiloh (112), disse a mídia local.

A construção residencial na Cisjordânia é criticada pela comunidade internacional, já que a área além das fronteiras de 1967 é tratada como um território ocupado.


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