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Repórter da Folha é ferido por disparo de raspão

Joel Silva é atingido na cabeça, mas passa bem

DO ENVIADO AO CAIRO

O repórter fotográfico da Folha Joel Silva, 47, foi atingido de raspão na cabeça por um disparo na tarde de ontem, no Cairo. Ele passa bem.

Silva fotografava protestos ao redor da cidade quando se iniciaram os primeiros confrontos entre apoiadores e opositores do presidente deposto Mohammed Mursi, que se encontra detido.

Ele narra que os disparos --os quais conseguiu filmar-- começaram diante de um prédio da polícia, embaixo de um importante viaduto do Cairo. Ele retornava após avaliar que a situação estava perigosa demais nas ruas.

Ferido, Silva tentou deslocar-se de táxi ao hotel onde a reportagem está hospedada, mas foi parado em uma barreira militar. Mostrando o ferimento na testa, foi levado pelo próprio Exército, em um jipe militar, até o prédio.

Ele recebeu atendimento médico no hotel. A equipe que avaliou o ferimento estabeleceu que o repórter não corre riscos. Há uma ferida na cabeça, já tratada pelo enfermeiro Ayman Mohsen.

A reportagem foi abordada nas ruas por diversas pessoas que tentavam cercar os jornalistas, chamando-os de espiões. A equipe da Folha havia se separado minutos antes, em meio ao tumulto.

Silva fotografou para a Folha outros conflitos armados, como a insurgência contra o ex-ditador líbio Muammar Gaddafi, em março de 2011.

Ele também esteve em um acampamento das Farc, na Colômbia, e realizou a cobertura de outros eventos internacionais, como as Copas do Mundo de 1998 e 2010.


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