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Sobre Itaipu, líder fará 'o que for benéfico' a seu país

(IF) DA ENVIADA A ASSUNÇÃO

Apesar do discurso conciliador com o Brasil, Horacio Cartes disse que fará "tudo o que for benéfico para o Paraguai" em relação à usina binacional de Itaipu.

Assim, deixa abertas as portas para tentar renegociar a dívida da usina e até para discutir a venda da energia excedente do Paraguai a um terceiro país.

"Tenho a obrigação de administrar da melhor maneira os bens do Paraguai, tudo o que seja benéfico ao Paraguai é minha obrigação fazê-lo".

Ele disse, porém, que as discussões devem ser feitas num ambiente de "respeito, prudência e seriedade".

Para o novo diretor paraguaio da usina, James Spalding, "nada deve ser retirado da mesa de negociação".

"O tratado estabelece que cada país é dono da metade da produção [de energia], e o que não se consome se vende a outro país. Temos que ver se existe vontade politica do Brasil para ver como isso pode ir melhorando", disse.

Ele disse que vai "considerar todos os capítulos" do relatório sobre a usina que está sendo elaborado pelo economista Jeffrey Sachs, a pedido do governo anterior.

Em relatório preliminar neste ano, Sachs disse que a dívida paraguaia com Itaipu já estaria paga. Pelo tratado, o cronograma do pagamento termina em 2023.

"Quem sabe haja formas de adiantar o pagamento da dívida, talvez com juros menores", disse Spalding.

O diretor brasileiro de Itaipu, Jorge Samek, contesta o relatório de Sachs "do título à última linha". "O Paraguai não pôs dinheiro em Itaipu, foram feitos empréstimos, que são pagos pelos consumidores de energia --dos quais, em 2012, 91% eram brasileiros."

A dívida do país sobre a usina é de cerca de US$ 13 bilhões e deveria ser paga até 2023, 50 anos após assinado o tratado. Sachs diz que, por anos, a dívida teria crescido, e deveria ser revista.


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