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Equador aborta plano para salvar Amazônia

País não vai mais abrir mão de explorar reserva de petróleo que ameaça parque

DO "GUARDIAN"

O Equador desistiu de seu plano pioneiro de conservação ambiental da Amazônia que pretendia abdicar da exploração de uma reserva de petróleo situada no subterrâneo do parque de Yasuní em troca de doações dos países mais desenvolvidos.

O colapso da iniciativa representa um golpe para os ativistas que procuravam salvar uma das áreas de maior biodiversidade no mundo.

O presidente Rafael Correa atribuiu o fracasso à falta de apoio externo, após um fundo fiduciário criado para administrar a iniciativa ter recebido só US$ 13 milhões, uma fração minúscula do valor que se almejava, que era de US$ 3,6 bilhões. "O mundo falhou conosco", disse Correa em discurso transmitido pela TV na noite de quinta.

O presidente disse que a decisão foi uma das mais difíceis que ele foi obrigado a tomar desde que chegou ao poder, mas os preparativos para a guinada começaram havia muito tempo, e é provável que a exploração se inicie em questão de semanas.

Pesquisas de opinião mostram que entre 78% e 90% dos equatorianos são contra a perfuração petrolífera. Mas o governo está cada vez mais em dívida com firmas de energia e a China, que lhe deu empréstimos generosos avalizados pelas vendas de petróleo.


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