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Roubo de cabelo na Venezuela é 'guerra psicológica', diz Maduro

DA EFE, EM CARACAS

Os ataques contra mulheres na Venezuela para cortar seus cabelos tornaram-se uma questão de governo.

O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, afirmou que, por trás da quadrilha que faz do roubo de fios uma forma de ganhar dinheiro, existe uma "guerra psicológica" contra o país.

"Não tenham dúvidas, compatriotas, de que sei o que estou dizendo: por trás desses delitos e da promoção desses delitos nos meios de comunicação da burguesia está uma guerra psicológica para gerar incerteza e angústia na juventude, nas mulheres e na sociedade venezuelana", afirmou Maduro, durante um ato do governo.

A polícia de Maracaibo, capital de Zulia, Estado a oeste da Venezuela, iniciou nesta semana uma investigação sobre as chamadas "piranhas", agressoras que cortam à força o cabelo de mulheres atacadas nas ruas.

Os fios em melhor estado são vendidos mais tarde por um preço que pode atingir até 3.000 bolívares (R$ 1.080). Os principais clientes são lojas de perucas.

"O inimigo da pátria não descansa, e por isso começaram em Zulia, porque as máfias de Zulia decidiram reforçar a guerra psicológica contra a população de Zulia e do país", declarou Maduro.

Ele apelou às autoridades pela captura dos envolvidos nesses ataques e disse que será preciso legislar "quanto a novos delitos".

"Vamos capturar essa gente, capturá-los, e depois vamos legislar", ele disse.

Maduro acrescentou que "quem tiver inventado essa guerra psicológica suja contra a Venezuela tem em mente, bem, certamente tem em mente algo muito negativo".

"Saibam vocês... vocês que estão envolvidos e são parte do pessoal que opera nesses grupinhos, esses grupos que cometem essas ataques contra as jovens, que serão capturados e que a lei será aplicada com muita força", declarou o presidente.

Maduro disse que haverá "resultados contundentes" em médio prazo.

Na última semana, perante a inquietação que a situação criou, o diretor da polícia de Maracaibo, Alejandro Querales, anunciou que seus agentes foram convocados para uma "operação especial" de captura dos ladrões de cabelo na cidade e exortou as vítimas a denunciá-los.


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