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Fotógrafa de 22 anos é alvo de estupro coletivo na Índia

Cinco homens atacaram jovem enquanto ela trabalhava; crime causa comoção no país, que há oito meses viu caso parecido

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Uma fotógrafa de 22 anos foi vítima de um estupro coletivo na noite de anteontem enquanto fazia imagens de prédios antigos para uma revista em um bairro de Mumbai, uma das cidades mais importantes da Índia.

O crime causou indignação no país, que há oito meses passou por um caso parecido.

De acordo com a polícia, a mulher, que teve sua identidade preservada, estava com um colega de trabalho quando foi atacada por cinco homens. Eles primeiro agrediram o homem que estava com ela e em seguida foram a um local isolado da região e a estupraram.

A vítima foi internada em um hospital da cidade com diversos ferimentos internos, mas ainda consciente.

Ela diz que conseguiu ouvir os nomes de dois de seus agressores, que estão sendo procurados. A polícia afirma que cinco suspeitos foram interrogados, mas nenhum deles foi detido.

VIOLÊNCIA

O caso da fotógrafa é parecido com o de uma estudante de 23 anos que foi brutalmente agredida e estuprada por cinco homens dentro de um ônibus de Nova Déli no ano passado.

O namorado da vítima foi agredido antes de a vítima ser violentada e, em seguida, jogada no asfalto. A jovem morreu em consequência dos ferimentos.

Na época, mulheres indianas saíram às ruas da capital Nova Déli para pedir mais segurança.

Na ocasião, a líder do Partido do Congresso, Sonia Gandhi, afirmou que sobre a população indiana recai "o peso da vergonha" pelas violações e crimes contra as mulheres que acontecem no país. A legenda governa o país atualmente.

Após meses de grandes manifestações, o Parlamento indiano aprovou leis mais rígidas para os crimes sexuais. Os manifestantes também criticaram a polícia e os hospitais pela pouca atenção às vítimas de estupro e abuso sexual.

Os escândalos chegaram a afetar os números do turismo internacional na Índia, segundo dados oficiais e de operadores turísticos.

Na Índia, um estupro é relatado a cada 20 minutos, um número que pode ser enganoso, já que os ativistas estimam que só uma de cada dez mulheres violadas denuncia o fato. Muitas se calam para evitar o estigma social.


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