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Protesto

Em carta a premiê, entidade vê risco à imprensa no Reino Unido

Motivo é pressão sobre 'Guardian' na cobertura do caso Snowden

BERNARDO MELLO FRANCO DE LONDRES

Em carta ao premiê britânico, David Cameron, a Associação Mundial de Jornais (WAN-IFRA, na sigla em inglês) protestou contra a pressão do governo sobre o jornal "Guardian" e apontou riscos à liberdade de imprensa.

A entidade, que representa 18 mil veículos de 120 países, acusou o Reino Unido de tentar impor censura prévia ao noticiário sobre os arquivos vazados pelo ex-técnico da CIA Edward Snowden.

O documento condena o uso de uma lei antiterrorismo na prisão temporária do brasileiro David Miranda, namorado do jornalista Glenn Greenwald, autor de reportagens sobre os programas de espionagem dos EUA.

Para a WAN-IFRA, a tentativa de ligar o trabalho jornalístico a ameaças terroristas é "ultrajante e perturbadora".

A carta também condena a pressão que levou o "Guardian" a destruir discos rígidos com dados repassados por Snowden a Greenwald.

"Instamos o Reino Unido a criar condições para que a imprensa possa continuar com seu papel, sem interferência e intimidação governamental."


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