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Justiça britânica dá aval para polícia ver dados de brasileiro

Papéis em posse de David Miranda, namorado de Glenn Greenwald, foram confiscados no aeroporto de Heathrow

Um dos arquivos num pen-drive continha 58.000 "documentos de inteligência altamente secretos", diz governo

BERNARDO MELLO FRANCO DE LONDRES

A Alta Corte de Justiça do Reino Unido permitiu ontem que a polícia continue a examinar dados apreendidos com o brasileiro David Miranda, 28, no último dia 18.

Miranda foi detido temporariamente no aeroporto de Heathrow, em Londres, quando transportava material jornalístico para o namorado, o repórter Glenn Greenwald, do jornal britânico "Guardian".

Entre os dados, estariam novas informações vazadas pelo ex-técnico da CIA Edward Snowden sobre os programas de espionagem do governo americano.

Por escrito, o vice-conselheiro de segurança nacional do Reino Unido, Oliver Robbins, informou a Corte de que um dos arquivos em posse de Miranda continha 58.000 "documentos de inteligência altamente secretos"

Após a audiência, o advogado do brasileiro disse ter concordado com o exame do material e afirmou que o caso deve voltar a ser discutido pelo tribunal em outubro.

A defesa de Miranda sustenta que a polícia não deveria ter usado a lei antiterrorismo para confiscar os dados que ele transportava em pen-drives.

NEW YORK TIMES

O Reino Unido pediu à editora-executiva do "New York Times", Jill Abramson, que destruísse cópias de papéis entregues ao jornal por Snowden, diz a agência Reuters.

O pedido teria ocorrido no início do mês, na embaixada britânica em Washington. Abramson teria se mantido em silêncio. Uma porta-voz disse que o jornal não se pronunciaria sobre o caso.


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