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Análise

Voto sobre ação militar pode pôr em xeque legado de Obama

ROBERTA RAMPTON CAREN BOHAN DA REUTERS, EM WASHINGTON

Parece que todos estão falando sobre isso em Washington, com exceção do presidente Barack Obama. Quando o Congresso votar a moção do Executivo a favor do uso da força na Síria, o futuro do seu mandato poderá muito bem estar em jogo.

Uma derrota, uma possibilidade real, enfraqueceria Obama em assuntos externos e domésticos, particularmente se seus colegas democratas colaborarem para isso.

Essa derrota atingiria sua liderança em momento crucial, quando Obama enfrenta não apenas a crise na Síria, mas também as atividades nucleares do Irã e da Coreia do Norte, a batalha contra os republicanos sobre questões fiscais, a lei de imigração e disputas para a nomeação do novo presidente do Fed (banco central dos EUA).

O presidente da Câmara, o republicano John Boehner, recuou ante Obama e sabe o que é ser um líder com apoio reduzido, em parte porque sua proposta na disputa sobre os impostos não foi aprovada no Congresso.

Obama terá um desafio difícil em outubro, quando enfrentará exigências dos republicanos por cortes de gastos em troca de um aumento no teto para a dívida pública.

O que está em jogo no nível nacional, no caso da Síria, é o "capital político" do presidente, que é o reflexo de cada vitória ou cada derrota imposta, particularmente quando Obama está diretamente envolvido na questão.

O significado de uma derrota para Obama na esfera internacional é mais claro. A votação indicará se a administração poderá ou não contar com o apoio do Congresso no caso do impasse sobre as armas nucleares iranianas. Uma negativa impactará caso Obama precise usar a força militar no futuro.

O secretário de Estado, John Kerry, fez alusão ao cenário: disse que o "não" do Congresso poderá encorajar o Irã, a Coreia do Norte e terroristas a usar armas ilícitas.


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