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Diplomata que trouxe boliviano voltará a trabalhar

DE BRASÍLIA

O diplomata Eduardo Saboia, responsável pelo ingresso do senador boliviano Roger Pinto Molina no Brasil, retomará suas atividades no Itamaraty em outubro, mas a área ainda não foi definida.

Ele está afastado de suas funções na embaixada brasileira em La Paz desde o final do mês passado, quando trouxe o senador para o Brasil. Opositor do governo Evo Morales, Pinto Molina estava há quase 15 meses asilado na embaixada antes da fuga.

A ação, que não teve o aval de Brasília, motivou a queda do então chanceler Antonio Patriota.

Após o episódio, Saboia foi convocado pelo secretário-geral do ministério, Eduardo dos Santos, e removido da embaixada em La Paz para a capital, em 29 de agosto.

Desde então, não houve nenhuma decisão formal que o impedisse de atuar, mas também não foi definida uma nova área de trabalho.

"Como nada era dito, hoje [ontem] foi protocolado esse pedido para que ele possa voltar a trabalhar", disse o advogado Ophir Cavalcanti, que representa Saboia na sindicância aberta no Itamaraty para investigar sua conduta.

Cavalcanti disse que Saboia pediu ainda que fosse autorizado seu retorno à Bolívia para fazer a mudança --o diplomata estava no país desde abril de 2011.

"Ele não teme retornar à Bolívia, não há nenhuma dificuldade. O que se recomenda é que o Estado brasileiro garanta para ele a integridade física", disse o advogado.

O Itamaraty informou, por meio da assessoria de imprensa, que o diplomata retomará suas atividades em 1º de outubro. Até lá, será definida a área "mais adequada" para sua atuação. Até a conclusão desta edição, a pasta não havia respondido se foi permitido o retorno de Saboia à Bolívia.


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