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Ditadura norte-coreana estaria reativando reator nuclear

Dado é da Rússia, que vê risco se regime tentar religar usina em instalações precárias; instituto dos EUA detecta fumaça no local

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

A Rússia alertou ontem que a Coreia do Norte vem fazendo obras no reator nuclear de Yongbyon, o que considera um risco, já que usina está em péssimo estado de conservação e um acidente poderia provocar uma catástrofe.

O reator de Yongbyon pode produzir seis quilos de plutônio radioativo por ano. As atividade nele foram detectadas por imagens do Instituto Johns Hopkins (EUA), que tem um centro de estudos sobre a Península Coreana.

Caso confirmada, a reativação do reator pode provocar a volta da tensão da Coreia do Norte com a Coreia do Sul e os EUA, que havia se reduzido nos últimos meses.

Em março, o país foi sancionado pela ONU por ter feito um teste com uma bomba nuclear em fevereiro. A reação internacional fez com que Pyongyang aumentasse sua retórica contra os americanos e a vizinha Coreia do Sul, contra quem ameaçou lançar um ataque nuclear.

Integrantes do governo russo questionados pela agência de notícias Interfax confirmam que o país comunista faz obras na região, embora não tenham dados de que o reator de Yongbyon tenha voltado a funcionar. Para Moscou, a reativação preocupa, já que a usina foi construída na década de 1950 e está destruída.

Os russos qualificam a situação do reator como espantosa, o que poderia ter consequências terríveis para a Península Coreana, incluindo um acidente nuclear.

O Instituto Jonhs Hopkins diz ter visto vapor branco saindo da usina em imagens de satélite de 31 de agosto. Para a entidade, o vapor pode indicar uma inspeção do gerador ou, mais grave, que o reator foi religado.

Yongbyon foi desativado em 2007, como parte de um acordo de desnuclearização feito com a ONU. Uma das torres de refrigeração foi destruída, o que prejudicaria a retomada da operação.

Pyongyang afirmou em abril que voltaria a colocar em funcionamento todas as suas instalações de Yongbyon para "reforçar em qualidade e quantidade seu arsenal nuclear". Em nota, o governo sul-coreano disse que analisa as imagens de satélite, mas não conseguiu confirmar sua veracidade.


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