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Navio de cruzeiro é içado após operação de quase 20 horas

Costa Concordia afundou em frente à ilha de Giglio em 2012, em acidente que matou 32 dos 4.000 passageiros

Trabalho vai consumir R$ 1,8 bilhão; primeiro passo é endireitar o navio, mas processo foi mais lento que previsto

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Equipes de engenharia içaram ontem o navio Costa Concordia, que naufragou em frente à ilha italiana de Giglio em 2012, numa operação avaliada em R$ 1,8 bilhão. A operação terminou às 4h da madrugada no horário local, 23h em Brasília e foi confirmada pelo responsável da Proteção Civil, Franco Gabrielli.

O gigantesco casco de 114,5 mil toneladas estava inclinado a 65 graus desde que bateu em rochas no fundo do mar em 13 de janeiro do ano passado, após manobra arriscada do capitão, que está sendo julgado pelo acidente.

O transatlântico de luxo levava cerca de 4.000 passageiros e tripulantes, dos quais 32 morreram. Dois dos corpos seguem desaparecidos.

A operação começou às 9h locais (5h em Brasília), atrasada por causa de uma tempestade. Programada para durar 12 horas, acabou se estendendo. Às 14h em Brasília, a inclinação do navio de 290 metros de comprimento havia girado 13 graus.

Autoridades italianas monitoravam os trabalhos para identificar possíveis danos ambientais, como derramamento de óleo no mar.

O processo para endireitar o navio começou no ano passado, quando uma equipe de 500 engenheiros começou a estabilizar a embarcação, com a instalação de tanques laterais que, preenchidos de água, servirão de contrapeso.

A operação é delicada, porque as forças têm de ser compensadas para evitar a deformação ou rompimento do casco. Uma vez na posição vertical e com boias, o navio deverá rebocado para um estaleiro onde será desmontado, no inicio de 2014.

É a maior operação do gênero já feita. Levada a cabo por uma empresa americana e uma italiana, é considerada também a mais cara: consumirá mais da metade do prejuízo coberto pelo seguro (equivalente a R$ 2,5 bilhões).

O resgate é monitorado de perto por seguradoras --eventuais problemas podem ter impacto sobre futuros contratos de seguro para cruzeiros.


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