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Após ataque, EUA vão rever segurança em bases militares

Objetivo é evitar falhas como a que permitiu o acesso de atirador que matou 12 em prédio da Marinha anteontem

Polícia descarta a participação de segunda pessoa no crime; atirador sofria de distúrbios mentais

JOANA CUNHA DE NOVA YORK

Um dia depois de um atirador abrir fogo dentro de um edifício da Marinha em Washington e matar 12 pessoas, o secretário de Defesa, Chuck Hagel, ordenou ontem uma revisão das medidas de segurança física e de acesso em todas as instalações militares americanas no mundo.

Todo o sistema de segurança será revisado para que sejam definidas providências adicionais de proteção. O Pentágono também pretende revisar os procedimentos de passagem de funcionários e terceirizados.

A medida tenta corrigir a brecha aproveitada pelo ex-reservista da Marinha Aaron Alexis, 34, responsável pelo ataque de anteontem, que acabou sendo morto pela polícia. Por ter prestado serviços no local, ele usou uma credencial válida para acessar as instalações.

As suspeitas levantadas anteontem de que Alexis teria recebido ajuda no atentado foram afastadas pela polícia, que concluiu que ele agiu sozinho.

Os dados levantados pela investigação definem Alexis como portador de doença mental, como paranoia e distúrbio do sono.

Os sintomas de desequilíbrio começaram quando ele tinha 20 anos, conforme uma autoridade anônima disse ao "New York Times".

Os relatos incluem um episódio recente em que ele se queixou de ter ouvido vozes e disse que pessoas enviavam vibrações ao seu corpo que o impediam de dormir.

No início do mês passado, perturbado por alucinações severas, Alexis chegou a ligar para a polícia de Newport, Rhode Island, dizendo que se sentia ameaçado.

Quando a polícia chegou ao hotel onde estava hospedado, ele disse que havia discutido com uma pessoa no aeroporto em Virgínia e que tal pessoa havia enviado outras três para mantê-lo acordado por meio de uma máquina de micro-ondas, o que o levou a trocar diversas vezes de hotel na mesma noite.

A polícia liberou ontem a lista de todas as vítimas do tiroteio, que tinham entre 46 e 73 anos.


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