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"Vi mais de 10 mortos", diz fotógrafo do "NY Times"

DO NEW YORK TIMES

O fotógrafo do "New York Times" Tyler Hicks, premiado por seu trabalho em áreas de guerra, acompanhou por duas horas o trabalho da polícia queniana dentro do shopping invadido pelo grupo terrorista Al Shabaab.

No sábado, quando o ataque começou, Hicks estava em uma loja próxima ao shopping Westgate --para onde correu com uma pequena câmera assim que notou uma fuga em massa do local.

Nos primeiros minutos, pôde ver muitos feridos saindo do shopping. Depois de ligar para a mulher, também jornalista, e receber o equipamento profissional e um colete de proteção, acompanhou o trabalho das equipes de segurança no local.

"Pude ver diversas pessoas mortas no shopping, algumas delas situadas onde momentos antes estavam almoçando. Parecia que todo lugar para onde você virava, havia outro corpo", afirma Nicks.

Com experiência em regiões conflituosas, como Afeganistão e Paquistão, o profissional disse que eram válidas muitas das regras de trabalho em guerra. "Você tem que pensar em onde está, em onde pode ter proteção, no tipo de obstáculos que pode colocar entre você e os potenciais atiradores."

Apesar de semelhanças de procedimento, o fotógrafo faz uma distinção entre guerras e atentados: "Isso é apenas e simplesmente assassinato de civis desarmados. Não é guerra. Esses militantes foram ao shopping e executaram pessoas: mulheres, crianças, qualquer um que estivesse pelo caminho".

Durante a incursão ao shopping, sempre em companhia das forças policiais, Nicks não viu nenhum dos integrantes do Al Shabaab. "Só vi os feridos e o mortos. Estimo ter visto de 10 a 12 pessoas que foram assassinadas", afirma Nicks.


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