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EUA assinam tratado sobre venda de armas
Comemorada, adesão deve sofrer resistência no Senado, que tem de ratificar o texto
Os EUA, maior exportador de armas no mundo, assinaram ontem tratado sobre a venda de armas convencionais. A adesão foi comemorada por ativistas, mas o texto deve sofrer forte oposição no Senado americano, que tem de ratificá-lo.
O tratado, o primeiro do gênero, foi aprovado em abril e contabiliza até agora assinatura de 107 países, incluindo o Brasil, emergente no mercado de exportação de armas.
Para começar a valer, precisa ser ratificado por ao menos 50 dos países signatários. Até ontem, só seis haviam concluído esse processo.
O secretário de Estado americano, John Kerry, assinou o texto do tratado, que pretende regular as transações ao obrigar os países a verificar se existe risco de que as armas vendidas possam ser utilizadas para realizar crimes de guerra e genocídio.
Contrários por anos ao texto, os EUA conseguiram afrouxar os termos de controle no comércio de munições. O tratado não regula venda doméstica, mas o poderoso lobby das armas nos EUA anuncia campanha para impedir a ratificação.
