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Total de mortos em tremor no Paquistão chega a mais de 300

Isolamento de província atingida por abalo de 7,7 graus e ataques de rebeldes separatistas dificultam o resgate

Terremoto é o pior no país desde o de 2005, que matou 75 mil; força do tremor fez uma ilha aparecer na região

DO "GUARDIAN", EM ISLAMABAD

Pelo menos 327 pessoas morreram em um dos piores terremotos a atingir o Paquistão em anos, número que pode crescer. Os trabalhos de resgate enfrentam obstáculos devido às grandes distâncias envolvidas, aos riscos de segurança criados por rebeldes separatistas e à infraestrutura mínima de uma das regiões mais isoladas do mundo.

Vinte e quatro horas após o abalo de 7,7 graus provocar destruição na pobre província paquistanesa do Baluquistão, anteontem, organizações humanitárias disseram não ter certeza se todas as áreas afetadas já receberam alguma assistência.

Jan Muhammad Buledi, um porta-voz do governo do Baluquistão, disse que mais de 300 mil pessoas foram atingidas pelo tremor. "Temos grande dificuldade em chegar às áreas remotas."

O abalo é considerado o pior do Paquistão desde 2005, quando 75 mil pessoas morreram num tremor ao norte.

Muitas pessoas sofreram fraturas ou perderam membros inteiros na queda de construções de adobe. O tremor, sentido até em Nova Déli (Índia), causou um "vulcão de lama" ao largo da costa.

Um porta-voz do Exército na capital provincial, Quetta, disse que membros do Corpo de Fronteira que participavam do resgate foram atacados, mas não houve feridos.

O Baluquistão é palco de uma insurgência de rebeldes separatistas, para os quais o Estado paquistanês explora os recursos minerais da área, mas nada faz pela população.

O Exército do Paquistão anunciou ontem que mil soldados e 200 médicos foram à área e "mais estão sendo enviados a todo momento".

A força do terremoto provocou a erupção de volumes maciços de lama, areia e rochas, formando uma ilha nova. Especialistas disseram que o fenômeno já acontecera na área e que, com o tempo, a erosão consumirá a ilha.


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