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ONU fecha resolução branda contra a Síria

Documento que deve ser votado hoje não prevê o uso automático de força militar caso o regime de Assad o descumpra

Órgão discutiu ontem texto sobre extinção de arsenal químico sírio; ação militar é vetada por oposição da Rússia

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Após semanas de impasses, os EUA e a Rússia chegaram a um acordo ontem em uma reunião do Conselho de Segurança da ONU sobre um rascunho de uma resolução para que a Síria desista de suas armas químicas.

A resolução, porém, não prevê o uso automático da força caso o país não cumpra suas determinações --como queriam os EUA.

A embaixadora dos EUA na ONU, Samantha Power, disse que, ainda na noite de ontem, o acordo acertado com a Rússia seria levado aos outros dez membros do Conselho de Segurança, que estavam em reunião fechada.

Diplomatas dos EUA, da Rússia, da França e do Reino Unido disseram que a votação sobre o documento poderia acontecer já na manhã desta sexta-feira.

"Sei que alguns ministros de Relações Exteriores estão estendendo sua estadia aqui em Nova York para poderem participar da votação", disse o embaixador russo Vitaly Churkin.

O acordo surgiu após intensas negociações com a Rússia, aliada do regime sírio, que é contra um ataque militar ao país.

Segundo diplomatas, potências ocidentais no Conselho de Segurança recuaram em vários pontos para poder garantir a aprovação da Rússia ao acordo.

O maior ponto de discórdia era sobre o Capítulo 7 da Carta das Nações Unidas, que dá ao Conselho autorização para o uso de força militar caso as determinações não fossem cumpridas pelo regime.

Pela resolução de ontem, o Conselho pode impor medidas punitivas à Síria, mas elas terão de passar por uma nova votação, em que a Rússia ainda poderá exercer seu poder de veto.

Após o anúncio da resolução, o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, disse que "as principais preocupações de todas as partes, incluindo as preocupações da China, basicamente foram resolvidas."

Em entrevista à rede de TV venezuelana Telesur, o ditador sírio, Bashar al-Assad, reiterou compromisso em destruir o arsenal químico.

"Temos enviado nos últimos dias o inventário [do arsenal químico] para a Organização para a Proibição das Armas Químicas (OPAQ) e, em breve, os técnicos chegarão à Síria para verificar o estado dessas armas", disse.


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