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Protestos deixam 29 mortos no Sudão

Revolta é contra corte de subsídios oficiais

DIOGO BERCITO DE JERUSALÉM

Quatro dias de violentas manifestações no Sudão já deixaram ao menos 29 pessoas mortas, de acordo com fontes médicas ouvidas ontem por agências de notícias.

Os protestos foram iniciados após o governo cortar subsídios ao combustível no país. O preço para gasolina e gás de cozinha foi dobrado na tentativa de sanear o Orçamento, de acordo com um relato da rede Al Jazeera.

A insatisfação popular está relacionada também ao preço dos alimentos, à corrupção, ao desemprego e à ausência de infraestrutura.

Com a independência de sua porção ao sul, em 2011, o Sudão perdeu parte da renda vinda do petróleo. A economia encolheu 4,4% em 2012.

As medidas de austeridade têm sido justificadas, assim, como maneira de impedir o naufrágio do país, cuja maioria da população segue o islamismo.

Diante das manifestações, o regime do ditador Omar al-Bashir bloqueou o acesso à internet, deixando o país em meio a um apagão virtual.


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