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Motorista é morta pela polícia após furar bloqueio perto da Casa Branca

Após ser perseguida por vários carros da polícia na região do Congresso, mulher foi alvejada

Bebê que estava no carro está sob custódia da polícia; segundo testemunhas, mulher não estaria armada

RAUL JUSTE LORES DE WASHINGTON

Uma mulher dirigindo em alta velocidade e que tentou atravessar as barreiras de concreto que isolam a Casa Branca foi morta ontem pela Polícia do Capitólio.

Ela estava acompanhada de um bebê de 18 meses de idade, que está sob custódia policial e passa bem.

A polícia não revelou a identidade da mulher, que paralisou boa parte de Washington e provocou uma correria de turistas e funcionários do Congresso, assustados com o tiroteio.

Segundo a rede CNN, a motorista era negra, tinha 34 anos e morava no Estado de Connecticut.

Às 14h12 de ontem (15h12 no horário de Brasília), ela tentou invadir o perímetro de segurança da Casa Branca em um Nissan Infiniti preto.

Sem sucesso, a motorista acelerou e foi seguida por doze quadras por carros da polícia e do Serviço Secreto, que atiraram duas vezes contra o veículo.

Fontes disseram à rede de TV NBC que a mulher não estava armada. A polícia descartou a possibilidade de terrorismo, mas, em entrevista coletiva, informou que "isto não foi um mero acidente".

O carro da mulher acertou uma patrulha da polícia do Capitólio e barreiras de concreto. Um agente do Serviço Secreto e um policial do Capitólio ficaram feridos.

DEPUTADOS ISOLADOS

A vizinhança da Casa Branca e do Congresso ficou isolada por meia hora.

Washington já vive dias inusitados: milhares de funcionários públicos federais estão dispensados do trabalho desde terça-feira pela paralisação do governo federal.

Várias testemunhas do tiroteio e da perseguição são funcionários públicos em licença não remunerada que passeavam pela região, uma das mais turísticas da capital.

Deputados se trancaram em seus gabinetes no anexo do Capitólio quando a área foi isolada. Com temor de um atentado, vários fecharam as janelas ao ouvir tiros, enquanto não se sabia o que estava acontecendo. Outros se queixaram quando a polícia impediu o acesso deles aos gabinetes.

No mês passado, em 16 de setembro, a poucos quarteirões do Capitólio, 13 pessoas morreram e diversas ficaram feridas após um ataque a tiros em um prédio da Base Naval de Washington, que abriga o quartel-general da Marinha dos Estados Unidos.

O atirador, o prestador de serviços Aaron Alexis, 34, que vivia em Fort Worth, no Texas, foi morto em confronto com a polícia.


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