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Grupo de 60 pessoas faz ato por liberação de ativista do Greenpeace

Acusada de pirataria, Ana Paula Maciel está presa na Rússia

MARÍA MARTÍN DE SÃO PAULO

O Greenpeace organizou ontem, em São Paulo, um ato para pressionar pela libertação de Ana Paula Maciel, 31, ativista detida há 18 dias na Rússia após protesto numa plataforma petroleira do Ártico.

Também houve manifestações em outros 46 países pedindo a liberação dos ativistas detidos --são 30 no total.

Cerca de 60 pessoas compareceram à Avenida Paulista, entre elas a mãe de Ana Paula, Rosângela Maciel, 56.

Ela dorme grudada ao celular. Aguarda a ligação da filha. A bióloga, acusada de pirataria, crime sujeito a 15 anos de prisão na Rússia, já foi liberada para usar o único telefone do centro onde está presa.

"Tem uma fila muito grande de pessoas esperando para usar esse telefone", conta a mãe. "Sinto muita angústia", disse Rosângela.

Ela voltou a apelar à presidente Dilma Rousseff para que interceda pela filha. "Não recebi resposta ainda", disse.

O Greenpeace, contudo, elogia a ação do Itamaraty. "O Brasil foi o primeiro a garantir que Ana Paula sempre se apresentará à Justiça e, por isso, poderia responder em liberdade", disse Sergio Leitão, diretor de Políticas Públicas do Greenpeace.


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