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Inspetores iniciam destruição de parte de arsenal químico na Síria

Bombas e equipamentos usados para fabricação foram desmantelados

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Uma equipe de especialistas internacionais em desarmamento, enviada à Síria na semana passada, começou ontem a destruir parte do arsenal e equipamentos utilizados para produzir armas químicas no país.

Segundo comunicado das Nações Unidas e da Opaq (Organização para a Proibição de Armas Químicas), emitido ontem, a equipe destruiu ogivas, bombas aéreas e equipamentos usados para misturar produtos químicos no primeiro dia de campanha oficial de desarmamento na Síria.

Segundo o comunicado, os inspetores supervisionaram o trabalho de sírios, que usaram maçaricos e trituradores.

"O processo continuará nos próximos dias", informou o comunicado.

Ainda segundo o documento, os inspetores estão verificando se as informações prestadas pelo governo de Bashar al-Assad sobre seu arsenal estavam corretas.

A localização do grupo, porém, não foi revelada.

A operação de destruição acelerada do arsenal foi acertada após os EUA ameaçarem intervir militarmente no país, em agosto, como resposta a um ataque químico nos arredores de Damasco, com mais de 1.400 mortos.

Os EUA atribuem o massacre a Assad, mas o ditador nega e culpa os rebeldes.

Pelo acordo, instalações de mistura e produção de armamentos químicos têm que ser destruídas até novembro.

O objetivo da Opaq é eliminar todo o estoque de armamentos químicos sírio até a metade de 2014, o que é considerado um prazo exíguo.

Agências de inteligência ocidentais acreditam que o país tenha um arsenal de 1.000 toneladas de agentes nervosos Sarin, gás mostarda e VX, construído ao longo de décadas. Os armamentos estão espalhados pelo país, o que dificulta a inspeção.

Outro complicador é a violência. Ontem, quatro morteiros foram lançados no bairro de Al-Qasaa, em Damasco, matando ao menos oito.


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